24 março 2006

Quem não deve ser o prefeito?


Roberto Moraes Pessanha
Professor e engenheiro
e-mail:
rmoraes@cefetcampos.br

Ao pensar no conteúdo do artigo de hoje, não resisti à vontade de republicar o texto de 22 de outubro de 2004 que identifico como atual, embora Mocaiber não seja Campista.

“Para aqueles que no primeiro turno escolheram um dos candidatos excluídos e agora estão sendo obrigados a escolher quem dentre as duas opções eleitas não deve ser o prefeito desta querida cidade, a angústia tem sido grande.

A decisão pela exclusão pode facilitar o raciocínio do eleitor que estiver nesta situação. Quais são as principais questões que são colocadas para o novo prefeito? Emprego? Isto todas as cidades querem. Planejamento? Com certeza é necessário, de uma forma geral todos acham que em Campos continua se apagando incêndio. Transparência orçamentária? Insubstituível para se evitar as acusações e permitir a participação do cidadão. Saneamento? De todas as infra-estruturas que necessitamos esta é a mais urgente e a que mais resultado produz diretamente na população. Educação? Ampliação do tempo de permanência das crianças é desejável junto com a melhoria e ampliação das instalações escolares. Saúde? Mais investimentos na prevenção, ampliação do programa de saúde da família e um melhor gerenciamento da rede de assistência? Meio Ambiente? É preciso preservar o que sobrou dos nossos ecossistemas, mas também é necessário de forma paulatina, mas permanente, restaurar os danos provocados.

Poder-se-ia prosseguir nesta análise setorial, mas me parece que esta não é a questão que está angustiando o eleitor ainda indeciso. A questão principal é saber quem merece menos desconfiança para fazer este trabalho. Alguma diferença nas propostas aqui outra acolá, não farão os eleitores decidirem por um ou outro. Anseia-se por garantias de trato mais nobre e rigoroso com os recursos públicos. Deseja-se a formação de equipe técnica e política eficiente, em sintonia com o projeto, e acima de tudo com uma visão de futuro. Não se faz uma boa administração sem uma boa equipe. Será que haverá liberdade para o escolhido montar uma equipe séria e competente? Qual estrutura administrativa irá adotar? Serão eliminadas as duplicidades de atribuição? Serão montados mecanismos de gerenciamento que garanta avaliação e controle rígido sobre os projetos considerados prioritários?

Talvez estas sejam questões importantes a serem respondidas pelos eleitores mais informados, que nesta eleição observados os resultados do primeiro turno, ao contrário das anteriores, serão os fiéis da balança. Se por tudo isso as resistências ainda são grandes, insisto mais uma vez: não vote nulo. Escolha quem não deve ser o prefeito de Campos e digite o número do outro e não durma em paz, pelo contrário: trabalhe, fiscalize, contribua, critique, pressione para que o resultado seja o melhor para a sua cidade. Talvez na próxima você possa escolher quem deva ser o prefeito e não o inverso, assim é a democracia”.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Aquela que está aí, através de liminar.
Na verdade , está faltando ser criado em caráter de URGÊncia , o instrumento judicial ELIMINAR, para todos aqueles que estão aí no poder, em qualquer esfera politica, cometendo improbridades, ou até mesmo atrocidades, como o que temos assistido com frequência!

00:41  

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