Bienal do Livro
A idéia de realização de uma Bienal do Livro em Campos já veio à tona e retornou diversas vezes, sem que o intento fosse realizado. Imagino que a série de palestras em diferentes eventos que vem ocorrendo em nossa cidade, possibilitando a presença de escritores conhecidos, já poderia representar o que consideraríamos uma pré-bienal.
Na semana passada, citei aqui a presença, em noite agradabilíssima, do que chamei dos três mosqueteiros: os escritores Alcione Araújo, Domingos Meirelles e Carlos Marchi. Neste último final de semana foi a vez do famoso escritor, cronista e poeta Afonso Romano de Sant’Anna, no II Fórum de Qualificação Profissional organizado, pela Faculdade de Filosofia no SESC em Grussaí.
No contato com estes quatro escritores, foi impressionante constatar a solicitude, a disponibilidade e a simplicidade com que se relacionaram com o público. Os três vieram num único carro dirigido, pelo Meirelles. O Afonso, misturado aos demais participantes do Fórum, entrou em filas no café da manhã, no almoço e estava sempre à disposição para uma boa conversa. Muito diferente de outros menos famosos intelectuais que aqui aportam.
Estes dois momentos, que tive a alegria de presenciar, inspiraram o retorno da idéia que, como já falei não é original e que já tem diversos adeptos, de realizar em Campos a Bienal, acompanhada de um Congresso Literário. Aliás, os “três mosqueteiros” relataram que, embora pertencessem à mesma editora, só se conheceram em Passo Fundo, numa Bienal, já comentada por outros importantes cronistas em diversos jornais.
Ao comentar com Afonso Romano a disposição de Instituições locais em realizar, com apoio da Prefeitura, em junho do próximo ano, a referida bienal, ele mostrou entusiasmo e interesse de participar. “Acho que toda região deveria ter a sua bienal”. Acrescentou uma sugestão em nome dos escritores: que pelo menos seis meses antes, as Escolas e Faculdades locais estimulassem a leitura dos livros dos escritores que aqui virão, como forma de estimular a interação destes com seus leitores. Segundo ele, não há nada melhor para um escritor que este contato com o seu leitor.
Com isso, reforçam-se a cultura e o turismo de eventos. Assim se atrai, além de recursos com a movimentação da economia, um bem estar e um saber, que ARS chama de uma “nova economia”, baseada em idéias, que só a cultura é capaz de gerar.
Roberto Moraes Pessanha
Diretor Geral do CEFET-Campos
e-mail: rmoraes@cefetcampos.br
( Publicado em 27-10-99 )
Na semana passada, citei aqui a presença, em noite agradabilíssima, do que chamei dos três mosqueteiros: os escritores Alcione Araújo, Domingos Meirelles e Carlos Marchi. Neste último final de semana foi a vez do famoso escritor, cronista e poeta Afonso Romano de Sant’Anna, no II Fórum de Qualificação Profissional organizado, pela Faculdade de Filosofia no SESC em Grussaí.
No contato com estes quatro escritores, foi impressionante constatar a solicitude, a disponibilidade e a simplicidade com que se relacionaram com o público. Os três vieram num único carro dirigido, pelo Meirelles. O Afonso, misturado aos demais participantes do Fórum, entrou em filas no café da manhã, no almoço e estava sempre à disposição para uma boa conversa. Muito diferente de outros menos famosos intelectuais que aqui aportam.
Estes dois momentos, que tive a alegria de presenciar, inspiraram o retorno da idéia que, como já falei não é original e que já tem diversos adeptos, de realizar em Campos a Bienal, acompanhada de um Congresso Literário. Aliás, os “três mosqueteiros” relataram que, embora pertencessem à mesma editora, só se conheceram em Passo Fundo, numa Bienal, já comentada por outros importantes cronistas em diversos jornais.
Ao comentar com Afonso Romano a disposição de Instituições locais em realizar, com apoio da Prefeitura, em junho do próximo ano, a referida bienal, ele mostrou entusiasmo e interesse de participar. “Acho que toda região deveria ter a sua bienal”. Acrescentou uma sugestão em nome dos escritores: que pelo menos seis meses antes, as Escolas e Faculdades locais estimulassem a leitura dos livros dos escritores que aqui virão, como forma de estimular a interação destes com seus leitores. Segundo ele, não há nada melhor para um escritor que este contato com o seu leitor.
Com isso, reforçam-se a cultura e o turismo de eventos. Assim se atrai, além de recursos com a movimentação da economia, um bem estar e um saber, que ARS chama de uma “nova economia”, baseada em idéias, que só a cultura é capaz de gerar.
Roberto Moraes Pessanha
Diretor Geral do CEFET-Campos
e-mail: rmoraes@cefetcampos.br
( Publicado em 27-10-99 )
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