Até os sheiks árabes já acordaram!
Roberto Moraes Pessanha
Professor do Cefet Campos
e-mail: moraes.rol@terra.com.br
Costumava ilustrar as palestras, em que sou convidado para falar sobre desenvolvimento regional, royalties, gestão e coisas do gênero, usando a figura, que todos nós já vimos na televisão, ou lemos nos jornais, sobre os grandes sheiks árabes que esbanjam os petrodólares, deitados em banheira de ouro, camas de diamantes, etc., gastando como se não houvesse amanhã.
Minha ignorância com o que está acontecendo naquela região obriga-me agora, a pedir penitências por acusações tão infames e injustas contra os árabes. Eu reclamava de que nossos gestores locais gastavam, tal qual, estes sheiks. Pois então, tenho que me redimir dizendo que uma boa parte deles, já mudou sua forma de tratar o dinheiro e olhar o futuro na era pós-petróleo.
Tenho me interessado mais pelo assunto, desde que um conterrâneo-amigo, Jorge Luiz, o Cebolinha, ex-jogador do Goytacaz e atual treinador de goleiros, para lá foi trabalhar no futebol, mais uma vez, compondo a comissão técnica do comandante Tite.
O caso dos Emirados Árabes Unidos é o que mais chama a atenção, especialmente depois que no início de outubro foi implantada, uma linha regular de vôo pela Emirates Airlines, entre Dubai, um dos sete Emirados Árabes Unidos e a cidade de São Paulo.
Ontem, o caderno de turismo do jornal O Globo mostrou as maravilhas daquela região que decidiu investir no turismo, como forma de se sustentar, após o fim do petróleo.
Antes apenas uma tribo no deserto à beira-mar, hoje os Emirados já se constituem num importante centro de comércio de todo o Oriente Médio que tem Dubai, como sede do maior destino turístico da região que hoje, já recebe nove milhões de turistas por ano.
Lá uma única família Maktoum controla o poder desde a vida tribal até os dias atuais. Aqui a derivação talvez seja, apenas, um pouco maior. A mania de grandeza não foi de toda abandonada. Para chamar a atenção inventaram o mais alto prédio do mundo com quase um quilômetro de altura.
Vencida a ignorância, terei que mudar o discurso, do mau exemplo, no uso do dinheiro dos royalties do petróleo, mantendo a pressão para que nossos sheiks, assim como os árabes, também acordem do sono do dinheiro farto e infinito.
PS.: Publicado na Folha da Manhã em 23 de novembro de 2007.
Professor do Cefet Campos
e-mail: moraes.rol@terra.com.br
Costumava ilustrar as palestras, em que sou convidado para falar sobre desenvolvimento regional, royalties, gestão e coisas do gênero, usando a figura, que todos nós já vimos na televisão, ou lemos nos jornais, sobre os grandes sheiks árabes que esbanjam os petrodólares, deitados em banheira de ouro, camas de diamantes, etc., gastando como se não houvesse amanhã.
Minha ignorância com o que está acontecendo naquela região obriga-me agora, a pedir penitências por acusações tão infames e injustas contra os árabes. Eu reclamava de que nossos gestores locais gastavam, tal qual, estes sheiks. Pois então, tenho que me redimir dizendo que uma boa parte deles, já mudou sua forma de tratar o dinheiro e olhar o futuro na era pós-petróleo.
Tenho me interessado mais pelo assunto, desde que um conterrâneo-amigo, Jorge Luiz, o Cebolinha, ex-jogador do Goytacaz e atual treinador de goleiros, para lá foi trabalhar no futebol, mais uma vez, compondo a comissão técnica do comandante Tite.
O caso dos Emirados Árabes Unidos é o que mais chama a atenção, especialmente depois que no início de outubro foi implantada, uma linha regular de vôo pela Emirates Airlines, entre Dubai, um dos sete Emirados Árabes Unidos e a cidade de São Paulo.
Ontem, o caderno de turismo do jornal O Globo mostrou as maravilhas daquela região que decidiu investir no turismo, como forma de se sustentar, após o fim do petróleo.
Antes apenas uma tribo no deserto à beira-mar, hoje os Emirados já se constituem num importante centro de comércio de todo o Oriente Médio que tem Dubai, como sede do maior destino turístico da região que hoje, já recebe nove milhões de turistas por ano.
Lá uma única família Maktoum controla o poder desde a vida tribal até os dias atuais. Aqui a derivação talvez seja, apenas, um pouco maior. A mania de grandeza não foi de toda abandonada. Para chamar a atenção inventaram o mais alto prédio do mundo com quase um quilômetro de altura.
Vencida a ignorância, terei que mudar o discurso, do mau exemplo, no uso do dinheiro dos royalties do petróleo, mantendo a pressão para que nossos sheiks, assim como os árabes, também acordem do sono do dinheiro farto e infinito.
PS.: Publicado na Folha da Manhã em 23 de novembro de 2007.
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